Começo o novo mês sozinha e ao mesmo tempo acompanhada pelo livro "O Português que nos pariu". Há mais de 12 anos este livro morava em uma das estantes da minha biblioteca. Ameacei duas ou três vezes a leitura e cheguei até a pensar que não tinha sido uma boa aquisição.
Resolvi enfrentar o desafio, depois de ter retirado e lido os dois últimos de abril.

O Livro é divertido, algumas vezes sarcástico e ao mesmo tempo é sim uma viagem ao mundo de nossos antepassados. Muito bom apesar de pequenos erros de grafia, o que demonstra ausência de adequada revisão de texto. Provavelmente termino hoje a leitura e o livro vai para as trocas como os dois últimos de abril, que já têm novos donos. A história contada por esta carioca é um incentivo à reflexão, ajuda a pensar sobre o modo como vivemos, pensamos e reagimos, bem como prever (ou entender) como fazem os dos andares de cima e os dos andares de baixo sociedade de ontem e de hoje. Com "a proa rumo aos mistérios", no estilo dos navegadores portugueses, a escritora desbrava todo nosso passado e também o que veio antes, sem nos desenlaçar da realidade. Impressionante a capacidade de contar tanto em tão poucas páginas (150pp). Sempre admirei o poder de síntese, mas aqui não é pura síntese, mas 150 páginas de muita informação, muita história e desdobramentos nos dias atuais.
Se eu fosse professora, esse seria um livro que eu recomendaria.
O bom de trocar livros (e também doá-los) é que de tempos em tempos faz-se a revisão dos livros de estoque e nos obrigamos à leitura antes passar adiante.
É uma forma de navegar com "a proa rumo aos mistérios" e não parar mais de se surpreender e aprender.
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