segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eu gosto muito de ler os livros e de assistir os filmes de Cristina Comencini. Escreve muito bem e não se tem vontade de parar de ler até o fim. Confesso que assisti mais os filmes dela, do que li seus livros (este é o terceiro que leio).
"Quando la notte" foi lançado no cinema (2011), soube que foi vaiado em Veneza e Cristina enfrentou com muita elegância a rejeição dos críticos atribuindo que a resistência ao seu filme se devia ao tabú  sobre a endeusada maternidade onde não nos compete abrir as cortinas sobre as angústias e a dificuldade de ser mãe. As vaias da crítica foram motivo suficiente para que eu adquirisse o livro e hoje terminasse a leitura com muita satisfação. Sou mulher e sou mãe e faltou na minha vida um Manfred para me salvar.

Não tem como não se emocionar com os temas delicados tratados no livro. Os conflitos, o silêncio, as dificuldades de cada um nas relações familiares, especialmente aquelas decorrentes da maternidade estão bem apresentados nas 203 páginas do livro.

Levamos para a vida adulta a nossa criança, o nosso passado com todos os fantasmas.
Marina e Manfred, sobreviventes de si mesmos e das relações familiares duelam através de segredos e  de descobertas que mudam suas vidas para sempre.

Estupendo!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

É sexta-feira 13. Importante ou desimportante esta temida combinação?

Houve um tempo em que acreditei em fadas, em papai noel, em bruxas (más, muito más e também nas nem tanto, que eram bruxas só porque não eram lindas como as fadas) e até em sexta-feira 13.
Mitos, crenças, sonhos e pesadelos fazem parte do nosso crescimento diário.

E hoje é sexta-feira 13, aliás um ano com 3 destas!!! Faz pensar... 
A primeira já foi lá em janeiro. Eu estava em um SPA derrubando 5 quilos a mais que se perpetuavam em meu corpo. E não é que deu certo? Desde Janeiro, sigo sem os indesejáveis deixados no SPA naquela semana de disciplinada  "sorte" incluída a sexta 13.

Nesta sexta-feira 13, hoje, aproveito para organizar armários, limpar cantinhos com a faxineira, limpar a geladeira e fazer exercícios. Aproveito também para organizar a agenda para o restante do mês e deixar fluir qualquer preocupação que venha sobre a data. Estou bastante ocupada. Mais uma vez disciplinando a "sorte".

Por que "sexta-feira 13" é considerada  como um dia de azar?
Porque  13 é mais que 12?

Na numerologia o número 12 indica o todo da laranja: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco.

Assim o 13 é demasiado, uma aberração e desde a antiguidade a superstição traduz a data como de infortúnio.

Quando era criança me disseram que nos EUA os prédios não teem 13º andar. Como viajarei para lá na próxima sexta 13 vou verificar se é verdade.

Li que nas cartas do Tarô, a carta de número 13 representa a Morte. Já nas cartas do caminho sagrado de Jamie Sams, a carta 13 é a do Alimento.

Tudo que não se alimenta, definha e morre.
Não bastasse, todos os dias morrem pessoas, plantas, animais, ideias, ideais, sonhos e supertições.
Com sexta-feira 13 ou não, viva o alimento, com sabedoria  e que morra tudo aquilo que já perdeu a razão de ser, inclusive velhas superstições...

domingo, 8 de abril de 2012

Leitura e Páscoa

Terminei hoje de ler o livro de estreia da escritora americana consagrada, Elizabeth Gilbert: "Sobre homens e lagostas" lançado no Brasil somente no ano passado (2011).
Gostei muito do livro. Simples assim. O que gosto nos livros dela é que são baseados em muita pesquisa histórica e este, apesar de ser o romance de estreia não é diferente. Por isso vale a pena ler.

Destaco um trecho do livro, para reflexão:

 
"A pecuária de leite torna os homens constantes, confiáveis e comedidos; a caça aos cervos torna os homens silenciosos, velozes e sensíveis; a pesca de lagostas torna os homens desconfiados, astutos e inescrupulosos." (p.14)