quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

"Sem ilusões, a mente se torna verdadeira" T h i c h N h a t H a n h

T h i c h  N h a t  H a n h, no livro "Para viver melhor" que acabei de ler, cita uma história que seria de Tolstoi sobre as 3 perguntas do Imperador.

Diante dos últimos acontecimentos na América do Sul, especialmente Venezuela, registro as 3 respostas:

"O presente é o único tempo sobre o qual temos domínio. 

A pessoa mais importante é aquela que está à sua frente. 
E a coisa mais importante é fazer essa pessoa feliz".

Para não esquecer.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A voz dos Anjos

Eu acho Paulo Gustavo um excelente ator e gostaria de assisti-lo em cena todos os dias. 
É incrível, com humor cáustico acerca daquilo que acontece e do que nos cerca. Do que está ao alcance de nossas mãos e sobre como resolvemos as questões das simples às essenciais.


Esta mãe é uma peça e parecida com muitas mães "odiadas" porque realmente agita a paciência de qualquer um, mas merece respeito e admiração e é isto que passa o filme.








Lendo "Baudolino" hoje, p. 149, lembrei do filme, e por preguiça transcrevo o trecho digitalizado, para recordar:

:



Existem pessoas que renegam os familiares, as origens. Paulo Gustavo e Umberto Eco, mostram que isto é perda de tempo e de felicidade.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Protestos - Resumo

"Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la." 
São Tomás de Aquino



No Brasil, os Black Blocks financiados para quebrar o patrimônio público e privado e manter as pessoas que trabalham   e estudam longe de manifestações de rua são intocáveis pelas polícias, por ordem do governo federal (PT) que é a favor de Maduro-Fidel e contra a população venezuelana.
Este resumo diz tudo.

"Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la." São Tomás de Aquino


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Vergonha de Phil

Enquanto a desavergonhada greve dos correios continua (um mês sem que os carteiros entreguem as correspondências na minha cidade) vou ao cinema assistir o filme "Philomena". 

Em um país recheado de sem-vergonhas, deve ter muita gente que não vai gostar do filme,  muito menos entender esta história belíssima, em todos os sentidos (4 indicações ao Oscar).
Filme para rever, para pensar sobre as escolhas e consequências, sobre a fé e a falta dela, sobre convicções, preconceitos e sobretudo amor, ódio e perdão.

Judi Dench interpreta muito bem a verdadeira Philomena (na foto com o ator que fez o papel do escritor da sua história).

O filme é uma adaptação do livro "O filho perdido" que já foi para minha extensa lista de leituras desejadas, mas para o topo da pilha.

É a segunda vez que vou ao cinema este ano. 
"A menina que roubava livros" filme baseado no livro que li muitos anos atrás foi muito bem feito, embora eu ache que para ser compreendido no Brasil precisaria de mais clareza sobre o nazismo (implantado na Alemanha pelo partido dos trabalhadores - PT Alemão que destruiu pobres e ricos - arrasando a sociedade alemã).

Philomena é um filme mais para análise individual, de como se colocar na própria vida e assumir responsabilidades pelos próprios atos. E o filme propicia isto por diversos ângulos, porque além da história de vida de Phil temos a do escritor, do filho, das freiras e das jovens. 
Este filme também mereceria  debates em escolas e grupos de amigos, considerando que nos dias atuais a vergonha não ocupa espaço e vendem a ideia que todos podem tudo, sem regras, sem ética, sem cumprir contratos ou observância de valores sociais e morais.

Enfim, um filme imperdível e todos os personagens estão fantásticos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pobre América do Sul nas mãos da turma do "Foro de São Paulo"


Ainda assim a Venezuela está mostrando ao mundo que tem menos omissos do que no Brasil.


Este vídeo é bastante esclarecedor:

"os maiores inimigos da liberdade não são os ditadores, são os omissos"

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Entre conchas e livros

Final de semana passado liguei a tv na praia e estava começando o curta gaúcho "Somos todos Ilhas".
Gosto de filmes com sotaque gaúcho, com diálogos próprios de gente daqui e este curta é delicioso. Impossível não se identificar com os personagens e emoções. Muito feliz o destaque dado ao excelente livro "Presente do Mar" de Anne Morrow Lindbergh. O meu livro estava na praia e fui "obrigada" a reler alguns trechos após o curta.
Como não tenho hábito de assistir televisão perco alguns programas, mas não se ganha todas...

Trouxe da praia Baudolino, de Umberto Eco e dentro dele encontrei um bilhetinho  do Rafael, desejando boa leitura, em fevereiro de 2011.
Gosto muito deste escritor, tenho um número razoável de obras dele, mas até hoje não li nenhuma completa. Como decidi alguns anos atrás que vou começar e terminar todos os livros que escolher para ler, agora vai!

Estou ainda na página 32 de 459 e dificilmente terminarei a leitura neste fevereiro, mas o desafio está lançado.




terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

As revoluções e os loucos

Somente hoje terminei a leitura de "O Planeta do Sr. Sammler" de Saul Bellow. Recebi este livro mês passado antes da atual greve dos correios (que está retendo cinco dos livros que aguardo).
Li sem pressa, seja porque é denso, seja porque a rotina exigia meus afastamentos das páginas.
Ainda não sei se vai para troca novamente. É um livro com muito conteúdo, para muitas reflexões e certamente quero retomar alguns excertos como este que cito a seguir, perfeito para os dias em que vivemos neste país governado por "revolucionários" apoiadores de manifestações violentas custeadas com dinheiro público: 

"As revoluções acabam nas mãos de loucos. E, naturalmente, existem sempre loucos em número suficiente para cada finalidade. Além disso se o poder for bastante desenvolvido, se tiver uma força intrínseca suficiente, será esse mesmo poder que fabricará os seus próprios loucos pela própria pressão. O poder certamente corrompe, mas essa é uma afirmação humana incompleta. Não será demasiadamente abstrata? Certamente deveria acrescentar-se que é uma verdade específica que o fato de possuir o poder destrói a sanidade dos poderosos, permitindo que as suas irracionalidades saiam da esfera dos sonhos, invadindo o mundo da realidade." (p.213)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cinema ou praia?



Alguns anos atrás li este livro e gostei muito.
Para minha surpresa assisti o filme do cineasta taiwanês Ang Lee este final de semana e foi emocionante relembrar o romance e mais ainda me encantar com o trabalho deste grande diretor, que soube preservar o romance escrito e maximá-lo com imagens e emoções  inesquecíveis.

Meu livro já foi trocado muitos anos atrás e não me arrependo, mas o romance segue na minha memória e agora foi reavivado.

Valeu a pena ter trocado a ida à praia para ir ao cinema.