segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Montanha da Alma





Sexta-feira fui na dermatologista "queimar" um incomodo sinal no nariz, marquinha de óculos. Daí estou com restrições de usar óculos. Daí que o sol é forte e às vezes preciso para ler. Daí que doeu a cabeça, mas assim mesmo estou lendo, finalmente, A Montanha da Alma e agora pra valer.

"A mulher que chora" outro livro a respeito da China vai amanhã para São Paulo. De troca veio, para a troca volta.



"A Montanha da Alma" é um livro que tenho há muitos anos e acho que comprei depois de ler o interessante livro "Balzac e a costureirinha chinesa". Antes daquele, não tinha nenhum conhecimento sobre a China e sua gente e começar com a Revolução Cultural foi complicado. "A Montanha da Alma" e a "Mulher que chora" são livros fortes e difíceis de ler, mas é importante conhecer a sofrida literatura destes chineses que saíram de seus países e fora conseguiram contar a sofrida vida da gente que fica.

Lendo sobre a China, é possível ver também o Brasil, os políticos e o beco sem saída em que nos encontramos.

Queria poder sair do Brasil, mas quando vejo jovens do Estado Islâmico invadindo a Europa e impondo seus costumes, vejo que ainda é aqui o meu lugar, por pior que seja. Xingjian este homem sereno que nasceu em 1940, foi premio nobel de literatura em 2000, mas ele não é apenas escritor. Também é pintor e por isso cada página da sua narrativa pode também ser visitada como se estivessem impressas imagens de tão ricas suas descrições.

"mas aquele andar também estava deserto"

Ainda estou na página 32 de um longo livro de 432 páginas recheadas de letras miúdas e com riqueza de detalhes das mazelas da China, que jamais conhecerei.

Lendo mais este romance sobre a China, encontro motivos de me alegrar por ter nascido brasileira e mais motivos para ser contra comunismo ou socialismo.


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