quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ou estudo ou cuido das borboletas no estômago

Sou um ser que vive apaixonado. Sempre invento uma nova situação, um novo desafio para me apaixonar.

A vida sem amor não funciona, é como um motor sem lubrificação. 

Ainda que doa, ainda que enjoe, amor é indispensável.
Pode ser amor aos animais, à natureza, aos livros, ao que der na telha. Se for por outra pessoa então, melhor ainda e se essa pessoa for aquela que desperta nossos instintos mais primitivos como copular e se enroscar, dispensados maiores comentários.

Nas últimas manifestações no blog venho tentando criar uma margem para este assunto, porque estou muito interessada, apaixonada pela matéria e por pessoas apaixonantes.

Daí que aparece um artigo em um site que comecei a ler a pouco tempo, mas já estou apaixonada: Obvious

Na coluna sociedade do site, a articulista escreve sobre pessoas em busca de amor através de ferramentas virtuais em uma análise muito feliz e escorreita. Vale transcrever um trecho porque nele encontrei que estou vivendo o amor, com todas as borboletas que cabem em um estômago, e ainda que morra, está sendo maravilhoso:

"Zygmunt Bauman em seu livro Amor Líquido cita a seguinte frase: “poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado”, de Ivan Klima. Ele diz que no amor – assim como na morte – só sabemos como é vivendo. Se a morte é uma experiência única, ou seja, só morremos uma vez, o amor não necessariamente é assim. No entanto, cada história de amor é única. “Não se pode aprender a amar, assim como não se pode aprender a morrer”, diz Bauman."

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"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde