segunda-feira, 16 de novembro de 2015

As virtudes e os vícios

Como estou comunicando meus desejos, minhas intenções? O que será que realmente desejo? Talvez não seja bem isso que eu quero. Ah, muito fácil. Nossa, impossível.
Que tal? Não custa tentar.

Em apenas seis linhas mora o caos. No último final de semana participei de encontros sociais reais e virtuais.

Estou buscando em minha memória, coletando os dados, se existe diferença nos dias de hoje. Ah, você me dirá, claro que tem, o real é mais autêntico, você vê a pessoa.

E eu respondo com uma pergunta: será?

 Os mesmos sorrisos que postamos em fotos, são os que apresentamos ao vivo e a cores. As mesmas respostas cheias de lacunas, os constrangimentos e as dúvidas sobre o que está acontecendo: posso avançar ou é hora de recuar?

É o controle, a armadilha, a arapuca e aí somos nós mesmos que nos aprisionamos em certezas incertas.

Eu recuei, para testar, em um relacionamento. Perdi pontos ao invés de conquistá-los. Perdendo, avaliei melhor o terreno e minha vaidade quis me convencer que tem "coisa" melhor lá no horizonte.

E o barco segue na pachorrenta tarde, sem bússola, sem direção, mas o sorriso da máscara, ah, este segue firme, em todos nós!!!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde