quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Entre a crença e a descrença

Esta semana o Fronteiras de Pensamento começou com uma conferência de Michael Shermer, americano declaradamente cético a todos os acontecimentos que não podem ser provados pela ciência do homem.
Veio para lançar e autografar seu último livro (Cérebro e crença) entre nós.
Michael Shermer lembrou-me as histórias sobre São Tomé, que precisava ver para crer. Quando eu era adolescente também fui uma ferrenha descrente e a história de São Tomé sempre era jogada no meu colo...
Não comprei seu livro. Seu ceticismo diante do que existe ou acontece e que não sabemos explicar através da ciência humana foi suficiente para descartar suas experiências escritas. Se ele não crê que eu possa ter improváveis crenças, quem sou eu para crer que precisa que eu compre seu livro?
Não sou doidamente crente, mas também não sou insanamente descrente sobre as coisas que acontecem e que não compreendo ou não sei como funcionam.
Assim, para contrabalançar  a descrença de Michael estou ouvindo o audio-livro de Ed Gungor, também americano, enquanto escrevo aqui.
Não tinha lido sobre o famoso livro "O Segredo". Não vi o filme inteiro, porque achei muito enfadonho, mas observei alguns comportamentos a partir da febre do segredo e achei absurdo pensar que a felicidade está no consumo, no ter novos bens e mais e mais.
Daí hoje resolvi ouvir este contraponto, a partir da visão de um pastor de Deus e gostei muito mais das reflexões neste livro do que na conferência do discípulo americano de São Tomé (ops. ele não crê em santos...). 

Eu não preciso ver para crer. Eu posso crer que existe muito mais além de mim e do meu ego, além da vida nossa como é, pelas simples experiências que tenho tido por aqui sem qualquer explicação da ciência.

A vida de cada um é um mistério, um labirinto pleno de desafios, mas se formos corajosos e  atentos aos ditames da intuição... tudo valerá a pena!

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