
Um grupo governa e decide o que é bom e o que não serve para a "comunidade ideal". Mais ou menos como o sonho dos comunistas.
Daí lembrei que tinha o livro, e em seguida, sem jantar, para aproveitar que o filme ainda estava inteiro na memória devorei o livro. Gostei de ambos, do livro e do filme, e é uma pena que um filme destes não seja discutido nas escolas e não esteja sendo visto por adultos em vésperas de eleições. A sala de exibição estava com apenas 6 pessoas.
Mas o post era para ser sobre o livro da Lucy Cavendish, que havia recebido em troca há mais de três anos, mas como meu inglês era muito raso, não deslanchava a leitura. Agora foi.
Mas o post era para ser sobre o livro da Lucy Cavendish, que havia recebido em troca há mais de três anos, mas como meu inglês era muito raso, não deslanchava a leitura. Agora foi.
Terminei de ler hoje o livro de Lucy Cavendish, "The Invisible Woman" e a sensação era de que aquela família tinha as horas contadas, se fosse real, apesar do livro ter um "final feliz". Fui Pesquisar na Internet e realmente o livro é uma versão da própria história dela, e a autora já se divorciou há 3 anos, ou seja, depois que a história do livro termina, teve mais uma filha, seguiu a loucura da vida e da invisibilidade e o casamento acabou.
Não digo que não gostei do livro, na verdade gostei. É baseado na história da autora, da mãe contemporânea e da loucura que é esta vida cheia de compromissos, filhos, amigos, familiares, sexo, festas, relações do passado e as atuais relações, nem sempre ideais, mas normalmente as que conseguimos. Tudo meia boca, aos trancos e barrancos, no corre-corre, sem pensar, sem muitos planos ou futuro.
Nessa escolha de vida, o sofrimento tem sido obrigatório e não se salva ninguém.
Às vezes é preciso parar, respirar, olhar em volta e questionar se é isso que queremos e o eu podemos fazer para evitar o sofrimento, que não deve ser obrigatório.
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"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde